Depois do apoio financeiro do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da rodada de conversas com os principais candidatos à Presidência da República, o presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, e o ministro da Fazenda, Pedro Malan, esperam ter mais argumentos para convencer os banqueiros internacionais a retomar linhas de crédito ao Brasil.
Na segunda-feira, Fraga e Malan estarão em Nova York, nos Estados Unidos, em busca de um sinalização mais ampla dos bancos que envolva não apenas recursos para o comércio externo mas um aumento dos negócios com o País de uma forma geral.
Por isso, segundo Fraga, o apoio que está sendo costurado é diferente do acertado na mudança do regime cambial, em 1999.
Naquela época, o BC negociou apenas a manutenção de recursos para financiar exportações e importações. Agora, o governo quer mais. ?Às vezes, as instituições podem ampliar o volume de linhas para o comércio, mas reduzir outras modalidades de crédito?, argumentou Fraga.