A ampliação do número de cursos de formação na área tecnológica é a principal reivindicação dos setores ligados à produção industrial do País. Dizem alguns que a baixa oferta de cursos dessa especificidade é um dos obstáculos ao crescimento econômico, além do distanciamento entre a universidade e o setor produtivo.

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O pensamento é consensual para grande parte do empresariado brasileiro e foi mais uma vez colocado sobre a mesa de discussões, no I Fórum Inter-Regional Sul e Sudeste, realizado em São Paulo, objetivando o exame da proposta de reforma do ensino universitário feita pelo governo federal.

A iniciativa foi da Confederação Nacional da Indústria (CNI), cuja intenção é promover encontros similares nas demais regiões, a fim de coletar subsídios para integrar um documento com sugestões e/ou modificações do projeto do Ministério da Educação.

Indicadores do Censo da Educação Superior de 2003 mostram que nossas 1.859 instituições de ensino superior oferecem 16.453 cursos. Contudo, dois terços se concentram nas áreas de ciências humanas e sociais.

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), empresário Rodrigo da Rocha Loures, declarou durante o referido evento que a proposta apresentada pelo governo está dissociada das necessidades do setor produtivo. Mais grave, segundo o empresário, é que as sugestões anteriormente encaminhadas pela CNI não estão contempladas no texto redigido dado a conhecer pelo ministério.

No Paraná, as universidades públicas e privadas oferecem 97 cursos da área tecnológica, ao passo que nas áreas de ciências humanas, sociais, jurídicas e pedagógicas, o número de cursos chega a 171.

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