A Ford Motor Company registrou prejuízo de US$ 12,7 bilhões em 2006 no balanço global, a maior perda nos 103 anos da companhia. O resultado coloca a empresa, ícone da indústria automotiva, frente ao desafio de, este ano, afundar ou continuar nadando, conforme definem analistas internacionais.
O grupo deve perder, nos próximos meses, o posto de número dois na produção de veículos nos EUA para a Toyota e pode cair da terceira para a quarta posição no ranking mundial de fabricantes perdendo posição até para a DaimlerChrysler, dizem os analistas.
Na contramão, na divisão da América do Sul, onde o Brasil representa mais de 60% das vendas, a Ford teve o maior ganho da história, de US$ 551 milhões. Foi o terceiro ano seguido de resultados positivos na região, que inclui Argentina e Venezuela que também abrigam fábricas, e demais países que vendem veículos da marca.
