Força-tarefa reduz em mais de 76% o furto de cabos telefônicos no Paraná

O furto de cabos telefônicos caiu mais de 76% em todo o Paraná, durante o período de julho a dezembro do ano passado, com a ação da Força-Tarefa comandada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. Os números foram apresentados por diretores da BrasilTelecom em uma reunião para agradecer o sucesso do trabalho policial ao secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.

?Hoje, o melhor resultado que temos no combate e diminuição dos furtos é no Paraná. Por isso, além de parabenizar a polícia pelo excelente trabalho, queremos a permissão da Secretaria da Segurança do Paraná para levarmos os moldes desta ação a outros estados onde a Brasil Telecom enfrenta sérios problemas com o furto de cabos?, disse o diretor Adjunto de Serviços Administrativos da BrasilTelecom, Paulo Esteves.

Em julho de 2006, o problema dos furtos de cabos telefônicos atingiu o pico no Paraná, o que motivou uma reunião entre a Secretaria da Segurança e a direção da Brasil Telecom. De acordo com os números da empresa, mais de 42 mil metros de cabos foram furtados em todo o Paraná apenas no mês de julho de 2006. Com a implantação da Força-Tarefa – formada pelo Departamento de Inteligência do Estado do Paraná, pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e diversas unidades das polícias Civil e Militar ? em dezembro a empresa registrou o furto de pouco mais de 10 mil metros de cabos, o que representa uma queda de mais de 76%.

?Esta é mais uma prova da qualidade da polícia paranaense no combate ao crime. Combater o furto de cabos telefônicos é garantir o bem-estar da população, que é a primeira prejudicada quando um cabo é cortado?, disse Delazari.

Segundo o gerente Administrativo da BrasilTelecom no Paraná, Luiz Lazaroto, até julho do ano passado cerca de 70 mil usuários da empresa ficaram sem telefone por conta dos furtos. Com a ação da Força Tarefa, este número foi reduzido pela metade. ?Telefonia é um serviço essencial, de fundamental importância para a sociedade, principalmente nos casos de emergência, quando alguém precisa ligar para a polícia ou para o Siate. A grande beneficiada com este trabalho da polícia, sem dúvida, é a sociedade?, disse Lazaroto.

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