Força Sindical exige vaga para o Conselho de Saúde

Está suspensa a homologação de uma das 36 vagas no Conselho Estadual de Saúde eleito no mês passado. A decisão é da Juíza Josely Ribas, da 3.ª Vara da Fazenda Pública a pedido da Força Sindical do Paraná (FSP). De acordo com o diretor de saúde da FSP, Núncio Mannala, houve fraude durante o processo eleitoral e três centrais sindicais teriam sido prejudicadas ficando de fora do conselho.

Quatro segmentos compõem o Conselho Estadual de Saúde. O governo e os gestores em saúde têm direito a 12,5% das cadeiras cada um. Os trabalhadores 25% e os usuários 50%. A FSP está reivindicando uma das vagas a que tem direito o último grupo. Eles afirmam que houve fraude no processo eleitoral durante a conferência estadual de saúde que ocorreu nos dias 24, 25 e 26. No encontro foram escolhidos os 36 membros que vão ajudar a definir e fiscalizar as verbas da área da saúde no Estado pelos próximos dois anos. Segundo Núncio, a FSP, a Central Geral dos Trabalhadores (CGT) e Social Democracia Sindical (SDS) teriam se inscrito para participar da votação mas os nomes não apareceram na listagem. Pelo estatuto interno, as duas vagas destinadas às centrais deveriam ser ocupadas por entidades diferentes, mas ambas ficaram com a Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Houve uma manipulação na eleição por parte de segmentos ligados à CUT”, afirma o secretário executivo da CGT, Sergio Lima. Ele afirma também que membros da Secretaria Estadual de Saúde estariam envolvidos.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde, a Comissão Eleitoral do conselho está estudando a liminar e vai decidir se entra com recurso ou acata a decisão da Justiça.

Agora as centrais vão encaminhar ao governo do Estado um pedido de audiência para tentar resolver a situação. O Estado procurou o presidente do Conselho Estadual de Saúde, mas não obteve resposta.

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