Força sindical defende salário mínimo de R$ 420

As principais centrais sindicais promoverão uma série de mobilizações nas principais capitais do País, no próximo domingo para reivindicar o aumento do salário mínimo para R$ 420 e a correção da tabela do Imposto de Renda, no mínimo, pela inflação do governo Lula. Esses foram os principais assuntos discutidos hoje durante o encontro da Direção Nacional da Força Sindical, em São Paulo. Segundo o presidente do sindicato, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, é o momento do Executivo e do Legislativo decidirem quais são suas prioridades.

"Eu acho que o problema não é dinheiro, o problema é prioridade. E o governo vai atender de acordo com a pressão. Se nós fizermos muita pressão poderemos mudar esse argumento do governo, que não tem recursos, que a previdência está falida", afirma.

Paulinho criticou, ainda, a intenção do governo de reduzir o aumento do salário mínimo de R$ 375 para R$ 362: "É a hora dos deputados e senadores decidem para onde vai o dinheiro, se vai para a saúde ou para a educação, se vai para o salário mínimo ou se vai para o aumento dos deputados e dos juízes", dispara.

Dia 6 de dezembro, as centrais pretendem reunir 10 mil trabalhadores em Brasília, durante "III Marcha Nacional do Salário Mínimo". No mesmo dia, está prevista audiência pública dos sindicalistas com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), onde apresentarão a pauta das reivindicações. Um encontro com o presidente Lula foi solicitado, mas ainda não está confirmado.

Ainda neste mês, no dia 29, a Força Sindical, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Central Autônoma dos Trabalhadores (CAT) organizarão atos públicos nas principais capitais brasileiras.

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