Força questiona programa de ressocialização de presos

Em nota oficial, o deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), questionou o convênio assinado hoje entre órgãos da Justiça, como o Supremo Tribunal Federal (STF), e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para a criação de programas de recolocação de presos no mercado de trabalho. Para Paulinho, a ação causou "estranheza".

Apesar de admitir a importância de um projeto de ressocialização para o presidente da Força Sindical esta pode ser uma manobra para contratação destes presidiários com salários abaixo do piso das categorias. "Não podemos permitir o uso deste mecanismo para pagamento de salários abaixo do piso das categorias, resultando em trabalho semi-escravo", afirmou.

Segundo Paulinho, não estão claras as formas como serão os direitos trabalhistas dos ex-detentos que integrarem o programa. Ele disse que, juntamente com outras entidades de trabalhadores, ficará de alerta. "As entidades representativas dos trabalhadores ficarão em alertas e não se furtarão em denunciar abusos que atentem contra os direitos dos trabalhadores", finalizou.

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