Ao contrário dos credores, o Fundo Monetário Internacional procurou mostrar otimismo com a possibilidade de a Argentina renegociar sua dívida, que está em moratória desde dezembro de 2001. Em nota, o FMI disse acreditar que muitos credores deverão participar e concordar com a renegociação mesmo com a proposta inicial argentina prevendo um desconto de 75% no valor da dívida.
?Uma expectativa-chave no programa apoiado pelo Fundo prevê que o diálogo em curso da Argentina com seus credores privados resultará num acordo de reestruturação da dívida que atraia uma ampla participação de credores?, diz a nota do FMI.
Apesar do desconto de 75% no valor da dívida ter desagradado aos bancos credores, o FMI vai apoiá-lo porque já deu sinais de que quer ajudar o país a se recuperar de sua maior crise financeira. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)
