Floresta adotada vira Reserva Particular do Patrimônio Natural

A preocupação com o meio ambiente e o desenvolvimento de projetos socialmente responsáveis são uma das metas de grandes organizações. O início da globalização na década de 80, seguida das discussões em torno do conceito de sustentabilidade ambiental do movimento Rio ? 92 (Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro), impulsionou uma nova forma de pensar e investir. Depois deste encontro ficou clara a preocupação da sociedade com a linha de produção das empresas e de que forma era tratado o meio ambiente.

Neste mercado competitivo, além dos projetos ecologicamente corretos, as certificações ambientais são grandes aliadas. O Grupo Positivo, que atua nas áreas de educação, editorial e de informática é um exemplo de uma empresa com responsabilidade sócio ambiental.

O ano 2000 foi o marco inicial de investimentos na área ambiental com a obtenção do certificado ISO 14001 na Gráfica e Editora Posigraf, atitude pioneira no segmento. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) implantados por um especialista em preservação do meio ambiente, garante o destino, por exemplo, das aparas de papel. Este processo separa, classifica e envia o papel, que seria inutilizado, para a reciclagem. É uma média de 500 toneladas de papel enviado para reciclagem ao ano. Também são recicladas lâmpadas fluorescentes, latas de tintas e bombas plásticas vazias. Outros diferenciais do SGA são as estações de tratamento de efluentes, que libera resíduos para a rede de esgoto dentro dos padrões determinados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e de tratamento de gases, que capta, faz a lavagem e emite os gases em forma de vapor d´água.

A preocupação do Grupo Positivo se estende para o lado de fora da empresa. Em 2002, o grupo adotou a Mata do Uru, uma área com 131 hectares de campos naturais e floresta de araucária, que fica na Lapa/PR. Esta é uma região da Floresta Atlântica que está ameaçada de extinção. Resultado de mais de cinco séculos de uso e exploração de recursos naturais da costa brasileira, em uma área que vai do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Esta iniciativa é uma parceria com a ONG Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental. No ano passado a área adotada foi transformada em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Na prática, o Grupo Positivo repassa os recursos financeiros para manter o projeto de preservação da área. Além da disponibilidade financeira também são desenvolvidos projetos de educação e pesquisa ambiental na reserva que envolvem professores e alunos de todos os níveis educacionais.

Entre os projetos ambientais do grupo empresarial também se destacam as mobilizações com a população do litoral paranaense. Alunos do curso de Turismo do UnicenP ? Centro Universitário Positivo desenvolvem atividades no Parque Estadual do Marumbi (em Morretes, litoral do Paraná), na Ilha do Mel (litoral do Paraná), no Salto do Macaco e Salto Redondo, no Parque Ringui, e no Ribeirão Padilha (ambos na região serrana do litoral do Paraná. São avaliados o estado de conservação dos parques, a coleta de lixo nas trilhas, praias e margens dos rios. Os universitário ainda desenvolvem um trabalho de conscientização ecológica para visitantes.

A sociedade garante uma sustentabilidade ecológica e desenvolve uma percepção quanto à importância para um futuro com qualidade de vida. A empresa conquista não só credibilidade no mercado interno e externo alcançando padrões exigidos em um mundo global, como a confiança do público.

www.ecoterrabrasil.com.br 

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