‘Fiz o que fiz por questão de sobrevivência’, diz empresário

O empresário Arthur Wascheck Neto insistiu, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios, que a única motivação ao gravar o recebimento do suposto suborno de R$ 3 mil pelo ex-diretor de Contratação e Administração da estatal Maurício Marinho era denunciar o sistema de favorecimento em licitações na empresa e que, em nenhum momento, atuou em função de ligações com grupos políticos. "Fiz o que fiz por questão de sobrevivência", reiterou, ao insistir que perdia concorrências para fornecimento de produtos aos Correios por causa do sistema de corrupção instalado na estatal. "Sou culpado sim, mas não sou o único", manifestou, ao afirmar, mais uma vez, que não foi ele quem repassou o vídeo do suborno à imprensa. O empresário Antônio Velasco, sócio de Wascheck Neto, iniciou a participação na CPI com um depoimento no qual disse que não teve conhecimento prévio da gravação e que, se soubesse, não teria apoiado a decisão do sócio. "Se tivesse sabido antes, não deixaria que isso acontecesse. Jamais faria isso, que acabou por gerar uma crise desse tamanho", assegurou. Velasco afirmou que só tomou conhecimento da gravação, posteriormente, comunicado pelos sócios, e informou que Wascheck Neto usou recursos próprios para o suposto suborno de Marinho.

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