Imagens captadas pelo circuito de segurança de um dos vizinhos do casal Staheli, assassinado no Rio, podem fornecer pistas à polícia sobre o crime, ocorrido em 30 de novembro. Peritos analisam a fita e tentam melhorar a qualidade das imagens. O objetivo é tentar identificar uma pessoa que, por volta das 2h30, caminhava pelo condomínio, na Barra da Tijuca (zona oeste), onde o casal foi morto. Para a polícia, pode ser um suspeito de envolvimento no crime.
O executivo da Shell Zera Todd Staheli e sua mulher, Michelle, foram atacados durante a madrugada. A polícia suspeita que o casal tenha sido golpeado por uma machadinha, uma enxada ou uma tesoura de jardineiro. Nenhum suspeito foi detido. As causas do crime são desconhecidas.
Staheli morreu no próprio dia 30. Michelle ficou internada em coma profundo e morreu na manhã do dia 4 no hospital Copa D’Or. O casal estava no Brasil havia três meses, com os quatro filhos: três meninas –de 13, 8 e 3 anos– e um menino de 10 anos. As crianças retornaram para os Estados Unidos após depoimento dos filhos mais velhos, de 10 e 13 anos, e de a polícia realizar a reconstituição do crime.
Sangue
Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli detectaram manchas de sangue no volante e no câmbio do Palio do motorista da família Staheli, Sebastião Moura. O exame com luminol, substância que torna visível vestígios imperceptíveis de sangue, foi feito na última quinta-feira. As análises foram refeitas nesta segunda-feira e voltaram a dar resultado positivo.
Segundo a polícia, Moura disse, durante a reconstituição do crime, que chegou a tocar no corpo do executivo, mas não no de Michelle. O material encontrado será levado para um laboratório, onde será feito exame de DNA para saber de quem era o sangue. (FolhaNews)