Hoje foi mais um dia de fiscalização intensa na Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai. Soldados da Marinha paraguaia revistavam carros e ônibus à procura de mercadorias contrabandeadas. Também continuam a ser averiguadas as condições dos brasileiros que trabalham no Paraguai. Para manter o emprego, eles têm prazo de até 30 dias para comprovar que moram em Ciudad del Leste.

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Os brasileiros que são detidos quando chegam para trabalhar no Paraguai ficam retidos na aduana para evitar que voltem ao trabalho depois das 10 horas, quando a fiscalização na ponte é relaxada. Apenas são liberados os que estão com documentação correta.

O movimento nas lojas da fronteira diminuiu bastante, tanto do lado paraguaio quanto do brasileiro. Mesmo assim, a Receita Federal apreendeu neste fim de semana seis ônibus de sacoleiros, um deles contrabandeando lança-perfume. Os ônibus foram parados na rodovia entre São Miguel do Iguaçu e Missal e em estacionamentos de hotéis da região.

Com o aumento da cota de compras do turista de US$ 150 para US$ 300, aproximadamente R$ 840, que passa a valer daqui a 15 dias, o setor de turismo de Foz do Iguaçu (PR) espera que o movimento aumente. Segundo o presidente regional da Associação Brasileira de Hotéis, Camilo Rorato, confiante no retorno do turista à cidade, uma comissão de empresários do setor está em Brasília discutindo com a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) o projeto de reforma e ampliação do aeroporto Internacional de Foz.

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Segundo Rorato, para que isso aconteça, é preciso melhorar o sistema de fiscalização na ponte da Amizade, que assusta o turismo de compra, que tem que passar muito tempo na ponte aguardando para ser liberado.