Até o final da tarde de hoje, os trabalhadores ainda não tinham sido retirados das fazendas. Muitos deles estão doentes, segundo auditores. A ação dos fiscais na região produtora de soja, café e arroz deve continuar na próxima semana.
Uma das propriedades onde se constatou trabalho degradante, a fazenda Barra Mansa, pertence ao grupo Agrofava, que produz grãos. Procurada para comentar o caso, a administração da Agrofava não retornou o telefonema. A outra propriedade, fazenda São Joaquim, pertenceria a um empresário conhecido por Neto. “Os trabalhadores foram alojados em verdadeiras pocilgas”, disse o auditor Sérgio Carvalho, coordenador da operação.
Com a retirada dos trabalhadores das duas fazendas goianas, chegará a 11.439 o número de trabalhadores em situação de escravidão libertos nos últimos dez anos no País.
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