A inflação, medida pelo IPC da Fipe, deve encerrar o mês de outubro com variação de 0,2% e fechar o ano com alta de 1,6%. A estimativa é do coordenador da pesquisa, Paulo Picchetti. Para o ano, ressalta, a inflação continua condicionada ao preço da gasolina. Se a Petrobras optar por promover um reajuste para diminuir ou zerar a defasagem entre os preços cobrados e a cotação do petróleo no mercado internacional, a inflação para a cidade de São Paulo poderá fechar o ano ao redor de 2%, que é a taxa prevista anteriormente.
Quanto à inflação prevista para outubro, ela será ditada basicamente por uma pressão de 0,1 ponto porcentual advinda da tarifa de água e esgoto. A outra metade virá do comportamento dos demais preços, especialmente dos alimentos e, mais especificamente, das carnes bovina e de frango
O IPC-Fipe na sua primeira parcial de outubro fechou em 0,26%, próximo da taxa de 0,25% no encerramento de setembro e ligeiramente acima da mediana das expectativas de analistas do mercado consultados pela Agência Estado, também 0,25%
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