A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje em Porto Alegre a operação Ouro Verde. Vinte e uma pessoas foram presas. Elas são acusadas de pertencer a uma quadrilha que realizava remessas bilionárias a paraísos fiscais e recebia dinheiro do exterior sem recolhimento de impostos. A quadrilha atuava também como doleira e é acusada de lavar dinheiro em empresas fictícias no Brasil.

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A PF conseguiu detectar operações feitas desde 1996 e calcula que R$ 2,5 bilhões tenham sido desviados. O grupo operava nos três Estados da Região Sul e teria como clientes, empresários do ramo de importação e exportação que escondiam das autoridades transações comerciais subfaturadas. A polícia ainda está completando o levantamento de dados, mas adiantou que empresas que trabalham com produtos têxteis e pneus estão entre as envolvidas.

O superintendente regional da Polícia Federal, José Francisco Mallman, confirmou o envolvimento da financeira Portocred, empresa formalmente constituída e conhecida no mercado gaúcho.

Doze pessoas chegaram algemadas à sede da PF na capital gaúcha e foram levadas à carceragem. Há grande preocupação entre investidores que aplicaram seus recursos na instituição. Informações preliminares dão conta que a empresa, apesar de investigada não será fechada e os investidores não serão prejudicados.

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