Fim de contratos temporários aumenta desemprego em seis metrópoles

A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país cresceu para 9,2% em janeiro na comparação com a taxa de 8,3% registrada em dezembro do ano passado. De acordo com dados divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta é reflexo da redução dos trabalhos temporários do final do ano passado e o conseqüente retorno pela procura de emprego.

Ainda assim, segundo o IBGE, a taxa de janeiro é a segunda menor registrada desde março de 2002, quando teve início a nova série da Pesquisa Mensal de Emprego. Em quatro anos, a taxa mais baixa de desemprego foi a de dezembro de 2005 (8,3%). Na comparação com dezembro do ano passado, apenas Rio de Janeiro e Salvador não registraram aumento no desemprego.

A explicação do IBGE é o potencial turístico destas regiões que ajuda a retardar a dispensa dos trabalhadores temporários. A taxa mais alta foi registrada em Recife (15,3%). Em São Paulo o índice subiu de 7,8% para 9,2%, devido à tradição da procura por emprego ser mais alta no início do ano.

A pesquisa mostra que o emprego com carteira de trabalho assinada ficou estável em relação a dezembro de 2005, mas que houve um aumento de 6,4% no emprego formal na comparação com janeiro do ano passado. Já o contingente de trabalhadores por conta própria apresentou uma queda de 3,8% em relação a dezembro.

Ainda de acordo com a pesquisa, em janeiro, houve uma queda de 1,2% no rendimento médio do trabalhador em relação a dezembro. Já na comparação com janeiro de 2005, o trabalhador recuperou o poder de compra em 2,3%.

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