Fim das senhas mudou atendimento ao público, diz presidente do INSS

Uma mudança no foco do atendimento. De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Valdir Moysés Simão, este é o principal diferencial no atendimento aos segurados desde o último dia 16 de janeiro. Naquela data ficou proibido limitar o atendimento ao público por meio de senhas, prática comum por muitos anos.

O presidente do INSS lembrou que o horário do atendimento aos segurados também mudou. Desde o começo do ano, as agências funcionam de 8h às 18h, quatro horas a mais do que antes. O novo horário já está valendo para 66% das 1.197 agências existentes em todo o país. Em alguns locais onde há maior demanda, os exames médico-periciais são realizados de 7h às 21h.

De acordo com o presidente do INSS, há um histórico de mau atendimento porque antes os indicadores de gestão estavam voltados para o processamento dos benefícios. "O que nós estamos fazendo agora é mudando o foco dos nossos servidores, nossos gestores para o atendimento, ou seja, para que eles tenham um olhar para as filas que se formam a cada dia mais cedo e estamos rompendo com essa prática", afirmou Simão.

Outra mudança relatada pelo presidente do INSS é a implantação do PrevFone, ainda em caráter experimental, em algumas cidades brasileiras, que funciona pelo número 0800780191. O serviço permite aos segurados marcar perícias médicas, que representam 65% de toda a movimentação das agências.

Por enquanto, o número só está disponível para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e o estado da Bahia, mas a idéia, segundo Simão, é expandir o atendimento pelo telefone para todo o país.

"Estamos terminando a contratação de uma nova central de atendimento que vai permitir que esse serviço seja estendido para todo o país. A finalidade é atender o nosso segurado com comodidade e com dia e hora marcada", afirmou.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo