O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira, disse que as filas nos aeroportos e atrasos nos vôos desta segunda-feira (19) ainda são reflexo do "efeito cascata" de um problema ocorrido ontem (18) em Brasília num programa de computador. Pereira disse que o problema deve ser contornado até amanhã (20).
Segundo ele, a informação oficial é que houve falha em um software (programa de computador) no sistema de conexão da Aeronáutica. "Isso aconteceu, e gera realmente problema. Gerou um efeito cascata porque a malha aérea brasileira é profundamente interligada", afirmou Pereira, em entrevista coletiva, depois de visitar as obras de um túnel em construção nas proximidades do Aeroporto de Congonhas. O túnel deverá melhorar as condições de tráfego na região. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, acompanhou o presidente da Infraero na visita obra.
Hoje de manhã, acrescentou Pereira, a Infraero "foi surpreendida com a queda do sistema de visualização do Aeroporto de Brasília" que teria contribuídos para o transtorno nos aeroportos.
Pereira comentou também o problema causado pela entrada de um cachorro na pista principal do Aeroporto de Congonhas, o que interrompeu as atividades no terminal das 7h49 s 8h17. "É um risco e tem que ser investigado. Deve haver um buraco em alguma cerca", ressaltou o brigadeiro.
Agora tarde, ainda há filas nos guichês de atendimento das companhias aéreas no Aeroporto de Congonhas. Por causa do atraso nos vôos, que, em alguns casos, chega a 10 horas, um passageiro chegou a se desentender com o funcionário de uma companhia, provocando um pequeno tumulto no aeroporto no início desta tarde