Foto por: Stephane de Sakutin
Jérôme Valcke, secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa) destacou, neste sábado, que a Fifa “não é surda” às numerosas críticas feitas à bola, a ‘Jabulani’, desde a abertura da Copa do mundo da África do Sul-2010.
Em entrevista à imprensa, afirmou “que haverá uma reunião com os técnicos depois do Mundial e com o fabricante, Adidas”.
“Existem regras sobre o peso da bola e suas dimensões. É algo especial. Trata-se do objeto mais importante de uma Copa, que precisa ser perfeito. Se não é assim, vamos ver o que poderemos fazer”, disse.
Herbert Hainer, presidente da Adidas, reconheceu durante a semana que a bola do Mundial da África do Sul, a Jabulani”, é mais rápida que suas antecessoras, mas defendeu o modelo, dizendo que é preciso tempo para se acostumar a ela.
“Efetivamente é mais redonda que todas as bolas que já fizemos, mais aerodinâmica e mais rápida”, declarou Hainer em coletiva de imprensa.
Sobre a velocidade da redonda, Hainer assinalou que ela pode mover-se com maior rapidez numa altura maior, onde o ar é mais rarefeito e a bola pega mais velocidade.
Os estádios do Mundial do Soccer City e do Ellis Park estão situados em Johannesburgo, a 1.500 metros de altitude.
Mas a “Jabulani”, segundo Hainer, foi testada o suficiente e um certo número de federações nacionais puderam treinar com ela desde o início do ano.
Segundo o dirigente, o argentino Lionel Messi “precisou um pouco de tempo antes de se acostumar com ela”.
A Jabulani é o produto de competição que mais é vendido atualmente, segundo a empresa, que espera vender 13 milhões de exemplares este anos, declarou o diretor de atividades da Adidas, Markus Baumann.