O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, considerou "bem vindas e muito positivas" as declarações do presidente Lula, que em seu discurso de posse prometeu um programa de incentivo à produtividade e medidas para simplificar e reduzir a carga tributária. Para Skaf, porém, as medidas não são suficientes para fazer o País crescer a taxas mais altas.

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"É uma satisfação ouvir do presidente Lula, ao tomar posse, a determinação de fazer o Brasil crescer. Vamos seguir na expectativa de que isso aconteça o quanto antes", afirmou Skaf. "Essas medidas são boas, mas não são suficiente para fazer o País crescer a taxas mais altas. A gente vem crescendo a níveis decepcionantes e, se não houver medidas de choque e rápidas, podemos ter uma decepção em 2007, um crescimento pífio."

Para estimular o crescimento, Skaf afirma que é preciso tirar do papel as todas as reformas – política, fiscal e tributária, trabalhista e sindical e previdenciária. "As reformas precisam ter uma única coordenação e serem realizadas um só tempo. Lula precisa ser o maestro de uma afinada orquestra de ministros, tocando a sinfonia do desenvolvimento.

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