A desoneração da folha de pagamentos, segundo Piva, não pode ser colocada como compensação para o aumento da contribuição. “Não fiz as contas na ponta do lápis, mas todos com quem conversei nos últimos dois dias dizem que uma não compensa a outra”, afirmou. O presidente da Fiesp ponderou ainda que há informações nos jornais de hoje (20) de que o aumento da arrecadação com uma alíquota mais alta de INSS não vai gerar recursos suficientes para os pagamentos devidos aos aposentados.
Sobre outras compensações prometidas pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, o presidente da Fiesp mostrou-se cético: “É difícil compensar aumento da carga tributária como tivemos nos últimos meses e nos últimos anos neste País. Haja compensação”. De acordo com ele,o caminho mais curto seria a aprovação de uma reforma tributária que reduzisse a carga tributária da indústria. Para Piva, o aumento da carga tributária, com a transferência de recursos privados para o Estado, é “uma coisa muito perigosa”, porque “não gerou imposto em excesso, e de péssima qualidade”.
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