O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,9% em novembro ante outubro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou bem abaixo ao registrado em outubro ante setembro, quando o indicador registrou alta de 5%. Essa é a décima quarta edição do indicador, sendo calculado com base nos resultados da pesquisa "Sondagem das Expectativas do Consumidor" apurada desde outubro de 2002 (com periodicidade trimestral, até julho de 2004, quando passou a ser mensal). O índice é composto por cinco quesitos da sondagem.
Em comunicado, a FGV esclarece que "houve piora nas avaliações a respeito da situação presente e melhora das expectativas em relação aos próximos meses". O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual, que caiu 1% em novembro ante aumento de 6% em outubro; e o Índice de Expectativas, que teve aumento de 2,5% em novembro, ante elevação de 4,6% em outubro.
Ao detalhar o cenário de novembro, a fundação observou que, nos quesitos relacionados à situação atual, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica da própria cidade como boa caiu de 12,3% para 9,7%, de outubro para novembro; a dos que a julgam ruim elevou-se de 42,7% para 42,9%, no mesmo período.
"Em relação ao futuro, houve aumento de 32,9% para 36,1% na parcela de informantes prevendo melhora na situação financeira da família e diminuição, de 3,3% para 3%, na proporção dos que antecipam piora. O avanço do otimismo neste quesito foi a maior contribuição para a elevação do ICC neste mês", detalhou a instituição, no comunicado.
O levantamento abrange amostra de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1 a 22 de novembro.