Começa hoje, a partir das 18h30, no Teatro Otília Schimelfeng (Barracão), a 8ª edição do Festival de Dança do Mercosul. O evento deve reunir em três dias de espetáculos, mais de 500 bailarinos do Brasil, Paraguai e Argentina, para apresentações em oito diferentes categorias.

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Este ano o evento recebe o apoio da Fundação Cultural, que oferece aos inscritos 15 bolsas para os cursos que serão ministrados durante o festival. As vagas serão divididas  entre as modalidades de balé clássico, dança de projeção e street dance. As aulas acontecem durante sábado e domingo no Teatro.

As inscrições para os grupos interessados encerraram dia 8 de abril, mas algumas informações sobre o festival ainda podem ser obtidas pelo site www.dancamercosul.ubbi.com.br.

Para quem quiser assistir aos espetáculos, as entradas já estão sendo disponibilizadas pela Fundação Cultural por R$5 ou um quilo de alimento não perecível. Todo montante será encaminhado a uma entidade Lar dos Anjos que atende crianças portadoras do vírus HIV em Foz do Iguaçu.

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Para o diretor presidente da Fundação Cultural, Marcelino de Freitas, o Festival oferece oportunidade  para o desenvolvimento de novos talentos, além de intercâmbio entre os grupos. ?Além disso há uma preocupação social, com a doação dos alimentos? disse.

O festival é realizado ha oito anos, no Brasil, Paraguai e Argentina, em diferentes datas pela professora. O público brasileiro, segundo a organizadora do evento, Norma Pellegrini, ainda tem restrições para  participação. ?Mas este ano, isso deve mudar devido a divulgação e apoio?.

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Já estão confirmadas as participações de grupos vindos de Maringá, Cornélio Procópio, Cubatão, São Paulo, São Luiz do Maranhão, além da Colômbia, Paraguai e Argentina.

Os grupos deverão ser analisados por três jurados convidados. Entre eles Alexandre Miranda (Snoop), diretor e coreógrafo da Cia Dança de Rua de Ribeirão Preto e do Projeto Alexandre Snoop de Dança de Rua,  a professora argentina Cecília Holz, integrante da Escola Superior de Danças da província de Misiones, e a brasileira Andréa Thomika de São Paulo, que mantém em seu currículo estudos desde 79, sendo aprovada pela Royal Academy of London.