O II Festival de Arte e Cultura do Paraná promete movimentar Paranaguá de 28 a
31 de julho. O projeto, que é desenvolvido pela Faculdade Estadual de Filosofia,
Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar) e este ano conta com a parceria da
Escola de Belas Artes do Paraná (Embap), tem como objetivo incentivar o acesso à
cultura local.
Várias oficinas serão instaladas, oferecendo diversos
temas culturais para que a comunidade possa aprender algumas técnicas como:
pintura, cerâmica, cestaria em cipó, artesanato em palha de banana, dentre
outras.
As oficinas artesanais serão ministradas pelos artesãos locais,
as mais específicas como fotografia, violão, cinema serão os alunos da Escola de
Belas Artes que darão as aulas. Após os quatro dias de duração das oficinas, que
são gratuitas, os alunos mostrarão seus trabalhos para o público.
Os
bons resultados obtidos no ano passado principalmente com alta participação da
comunidade incentivaram os organizadores a darem continuidade ao projeto. O
interesse é, junto ao governo do Estado, expandir este trabalho às demais
regiões.
Para o coordenador de extensão da Embap, Daniel Binotto, este é
um evento sério que pode ter retornos bastante satisfatórios, principalmente por
proporcionar acesso à cultura aos paranaenses e resgatar a identidade do
litoral.
A prefeitura municipal de Paranaguá apóia o Festival autorizando
o uso de locais como praças e prédios históricos, para a realização das oficinas
e dos shows. A população também se beneficia já que o número de turistas na
região triplica, aumentando as vendas regionais.
As inscrições para as
oficinas poderão ser feitas até o dia 25 através do site www.embap.br ou na própria Fafipar,
sem nenhum custo. A oficina mais procurada no ano passado foi a de fotografia.
Para este ano várias outras foram formadas querendo agradar o gosto do público.
A mesa redonda cria grande expectativa por debater temas como: identidade e
alteridade, cultura e realidade, resultando numa documentação histórica.
O litoral paranaense tem um valor histórico muito importante para o
Estado, o evento retoma a cultura regional, os costumes étnicos, resgata a
identidade cultural não deixando que a história seja extinta, caia no
esquecimento.
