Brasília – A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) considera acertada a decisão da ministra Denise Arruda, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a Fenapef, ela deixa claro que funcionários da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) podem apenas colaborar com a Polícia Federal no trabalho de fiscalização dos aeroportos internacionais. As atividades de fiscalização são de competência exclusiva da Polícia Federal.
A ministra Denise Arruda negou pedido de liminar da Federação contra portaria interministerial que permite o apoio da empresa à Polícia Federal na fiscalização e controle de vôos. De acordo com a decisão, ?os funcionários da Infraero irão colaborar, prestar colaboração ou praticar atos materiais preparatórios às atividades de fiscalização realizadas exclusivamente pelo Departamento da Polícia Federal?.
O presidente da Fenapef, Francisco Garisto, disse que os grevistas estão querendo negociar com o governo, mas não abrem mão do cumprimento da Lei 9266/96 que transforma a carreira em nível superior. Segundo ele, pode ser negociada uma nova tabela, mas ela deve estar dentro da lei que garante nível superior a agentes, escrivães e papiloscopistas.
O Ministério da Justiça informou, em nota divulgada na semana passada, que é fato a exigência de nível universitário para a categoria, mas que legalmente os vencimentos que hoje percebem os agentes, escrivães e papiloscopistas, fixados na tabela constante do Anexo II da citada lei, só podem ser entendidos como vencimentos de nível superior. ?A elaboração de nova tabela de vencimentos, portanto, configurará reajuste?, afirma.
Fenapef diz que decisão do STJ não prejudica grevistas
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