Brasília – A assessoria da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) informou nesta quinta-feira (5), primeiro dia da greve nacional dos bancários, que a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) ainda não enviou o documento oficial decretando a greve por tempo indeterminado. Por isso, acrescentou, não existe previsão de novas negociações e nem de data para o fim da greve.
A greve nacional foi definida pelos sindicatos em assembléias realizadas ontem (4). Nesta quinta-feira, agências bancárias de 24 estados e do Distrito Federal estavam fechadas. Mas a Fenaban destacou que a população deve procurar os caixas de auto-atendimento e alternativas como o telefone, a internet, casas lotéricas e lojas que tenham convênios com bancos.
Entre as reivindicações dos bancários estão um reajuste salarial de 7,05%; parcela de 5% na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500; melhores condições de trabalho e saúde; ampliação do horário de funcionamento dos bancos; e respeito à jornada de trabalho de seis horas diárias.