Com a intenção de transformar seu sobrenome em uma marca comercial, o técnico brasileiro e (até o momento) ainda responsável pela seleção de Portugal, Luiz Felipe Scolari, entrou com um processo na justiça em Porto Alegre (RS) contra seu primo, Paulo Fernando Scolari, para ter exclusividade da palavra "Scolari" em registros no Brasil.
A ação está rolando na 18.ª Vara Cível de Porto Alegre (RS), e ainda não há prazo para julgamento. Em 2005, a Scolari Participações Societárias (empresa de Paulo Fernando) fez o registro da palavra "Scolari" no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) em três classes diferentes. Três meses depois, Felipão e a empresa da qual é sócio (L.F. Promoções Serviços e Participações e Scolari Pasinato Empreendimentos Imobiliários) tentaram registrar a marca e não conseguiram.
No processo, Paulo Fernando se defende alegando que usa a marca desde 1975 e quer manter a exclusividade. Na Europa, o técnico brasileiro fez o mesmo pedido de registro da marca e a União Européia ainda não definiu se aceita ou não, já que o fato foi contestado por terceiros.
