Feira mostra tecnologia a serviço da Segurança Pública

Cerca de 4.500 pessoas percorreram os 14 mil metros quadrados do Centro de Convenções de Foz do Iguaçu, para ver as novidades apresentadas na 5.ª Feira Internacional de Tecnologia, Serviços e Produtos para Segurança Pública (Interseg).

O que atraiu tantos profissionais ao evento, que ocorreu de 16 a 18 de outubro, paralelamente à 5.ª Conferência Executiva de Segurança Pública para a América do Sul (IACP), foi a oportunidade de conhecer as soluções, as tecnologias e as ferramentas desenvolvidas pela indústria da segurança.

Mais de oitenta expositores apresentaram simuladores de combate, sistemas computadorizados de identificação e avaliação psicofísica, armas não letais, bombas de efeito moral e granadas para controle de tumultos e confrontos, rádios de comunicação e de escuta legal, além de automóveis adaptados para as necessidades policiais.

O secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, disse que a feira foi a oportunidade de aprofundar o conhecimento de todos os participantes no que existe de mais moderno e avançado em tecnologia na área de segurança. ?Segurança pública se faz com investimento em tecnologia de ponta, capacitação e reciclagem no efetivo das corporações?.

Tecnologia que estava disponível no helicóptero esquilo S 350 em exposição no meio de um estande. A aeronave, utilizada pela Polícia Militar no programa de radiopatrulhamento, despertou a atenção da maioria dos participantes. Atenção dividida com os cães farejadores Tyson e Lion, um labrador e um pastor alemão respectivamente. Os cachorros, usados pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), se transformaram nos mascotes do evento.

Além do helicóptero e dos cães, um barulho ensurdecedor, vindo de um estande localizado próximo à entrada da feira, congestionava as ?ruas? do Centro de Convenções. Tratava-se do simulador de tiros apresentado por uma empresa mineira. O equipamento, um sistema aberto que permite a inclusão de novos cenários, inseridos a partir de vídeos ou computação gráfica, simulava inúmeras situações para avaliar o controle psicomotor, reflexivo e físico do participante.

De acordo com o representante da Polsec, empresa responsável pela comercialização do simulador, Luiz Roberto, o sistema é mais econômico do que os treinamentos realizados com cartuchos. ?Devido ao custo do equipamento, que varia de R$ 200 mil a R$ 300 mil, os clientes preferem locar o simulador ao custo de R$ 5 mil por mês?.

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