Pinhão e tangerina são os dois principais produtos in natura que o consumidor encontra a partir desta sexta-feira (16) na Feira do Pinhão, na Praça Osório. A iniciativa é do Instituto Municipal de Turismo e da Secretaria Municipal do Abastecimento. A estimativa é vender 25 toneladas de pinhão e 100 toneladas de poncan, até o dia 16 de julho, quando termina a feira.
O presidente do Instituto de Turismo, Luiz de Carvalho, foi conferir – no primeiro dia de funcionamento da feira – os produtos típicos vendidos nesta época. Carvalho cumprimentou os feirantes e experimentou algumas iguarias. "A Feira do Pinhão fortalece a cultura curitibana e o folclore brasileiro, além de gerar renda para nossos artesãos".
Ao todo são 57 barracas, 32 de abastecimento alimentar, 21 de Turismo e outras quatro da Fundação de Ação Social, que vendem peças do artesanato curitibano. A feira funcionará de segunda-feira a sábado, das 12h às 21h, e aos domingos, das 12h às 18h.
"Outra atração da feira é o variado cardápio que inclui pinhão no preparo de diversos pratos, o que dá um sabor típico regional a iguarias", diz o diretor do Departamento de Controle de Unidades de Abastecimento, Luiz Damaso Gusi.
Variedades
A Feira do Pinhão é rica em gastronomia. Barracas oferecem pratos da cozinha baiana, mineira e gaúcha e do litoral paranaense. Quem gosta da cozinha internacional poderá provar produtos típicos da Itália, Polônia, México, Bolívia, Chile, França, Suíça e dos países árabes.
O consumidor também poderá comprar bananas do Litoral e produtos defumados como lombo, costelinha, lingüiça e salame. A feira tem ainda seis barracas de quentão e pinhão, montadas por instituições de assistência social – as associações de moradores Vila Verde, Santa Mônica & São Fernando, o Instituto Brasileiro de Deficientes Visuais em Ação, a Associação 28 de Junho de Direitos Humanos, a Associação de Proteção e Orientação à Infância e Juventude e o Centro de Educação Integral Frei Tito.
A feirante Janaina Stresse vende pinhões junto com o pai há quase 10 anos. Ela conta que o produto, típico da nossa região, chama atenção dos visitantes, especialmente os que vêm de fora do Estado. "O turista fica curioso em conhecer o pinhão. Querem saber como é preparado e até mesmo como é consumido depois de pronto".
Já para Osni Nunes, morador da cidade há 45 anos, a Feira do Pinhão representa mais uma alternativa de lazer nas tardes de junho e julho. "Esta feira faz parte da cultura dos curitibanos. Sempre podemos encontrar bons produtos e de boa procedência", diz.
