As quedas acentuadas de alguns produtos alimentícios, como o feijão e o ovo, levaram o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) a registrar uma variação negativa (deflação) ainda maior, entre as segundas prévias de agosto e de setembro.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas, responsável pela pesquisa, o IGP-M fechou a segunda prévia de setembro (período entre os dias 21 de agosto e 10 deste mês) com inflação negativa de 0,54%.
Esta deflação é ainda maior do que o da segunda prévia de agosto: – 0,49%. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, o resultado foi decorrência de variações negativas de preços tanto no varejo quanto no atacado, enquanto na construção civil eles permaneceram estáveis entre um período e outro.
No varejo, os preços medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficaram praticamente estáveis ao passarem de uma variação negativa de 0,28% em agosto, para uma inflação também negativa de 0,27% nesta segunda prévia de setembro.
No atacado, a queda de preços também foi maior. O Índice de Preços no Atacado (IPA) passou de uma deflação de 0,64% para uma inflação negativa de 0,73%, de agosto para setembro. Enquanto isto, na construção civil, os preços medidos pelo Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) ficaram estáveis, depois de variarem apenas 0,03% na segunda prévia de agosto.
O IGP-M é calculado pela Fundação Getúlio Vargas e serve de balizamento para os preços regulados pelo mercado, como os aluguéis e os preços públicos administrados, como os telefones e a energia.