O suíço Roger Federer praticamente dobrou em 2006 sua folga no ranking mundial para o segundo colocado, o espanhol Rafael Nadal a quem eliminou nas semifinais da Masters Cup de Xangai, no fim de semana, e que volta a encontrar amanhã em jogo de exibição em Seul.
Ele fechou o ano com 8.470 pontos no ranking de entradas, 3.900 de vantagem para Nadal. No fim de 2005, essa vantagem era de 1.960 pontos – 6.725 a 4.775 a favor de Federer, que em 2006 disputou 17 torneios, com 12 títulos e quatro vice-campeonatos.
O Brasil corre o risco de fechar o ano sem ninguém entre os 100 primeiros do mundo. Hoje, o melhor colocado é Thiago Alves, 107.º da lista. Flávio Saretta, com o vice-campeonato do challenger de Assunção, na Copa Petrobras, ganhou 11 posições e hoje está em 121.º lugar. Como os brasileiros ainda jogam challengers este ano, eles podem subir e alcançar um lugar entre os 100 melhores.
Para Gustavo Kuerten, a derrota para o austríaco Rainer Eitzinger, logo na estréia em Assunção, já serviu para que ele subisse 52 posições no ranking. Ele ocupa agora a 1.083.ª posição, e é o 38.º entre os brasileiros presentes na lista. Em situação muito melhor está a argentina, que fechou a temporada com David Nalbandian em oitavo lugar e outros oito tenistas entre os 100 primeiros.