O presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis (Fecombustíveis), Luiz Gil Siuffo Pereira, acusou o setor sucroalcooleiro de cartelização. “Quando quatro ou cinco postos vendem a gasolina a preços semelhantes numa mesma cidade, o que via de regra ocorre porque concorrem pelo preço mais baixo, a Secretaria de Defesa Econômica abre logo um processo para investigar a existência de um cartel. No entanto, os usineiros vêm a público admitir que elevaram seus preços em conjunto, por meio da União da Agroindústria Canavieira (Unica), e a Secretaria não faz nada”, acusou.

A assessoria de imprensa da Unica afirmou que em nenhum momento houve elevação de preços combinada. Além disso, a associação informou que considera a acusação de cartelização “leviana e irresponsável”. “Como pode um setor que tem mais de 200 unidades na região Centro-Sul conseguir combinar peço entre si? E se fosse possível, como explicar que os preços tenham caído de R$ 0,56 para R$ 0,32 o litro de álcool anidro no pico da safra em julho?”, questionou a associação por meio da assessoria de imprensa.

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