As instituições financeiras do País elevaram a projeção média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e reduziram a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2006, aponta pesquisa divulgada hoje pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). De acordo com a estimativa de 50 bancos pesquisados em julho, a economia deverá encerrar o ano com incremento no PIB de 3,6% em 2006, enquanto o índice oficial da inflação do Brasil fechará o ano com alta de 4 02%. Em junho, os número projetados eram de 3,58% e 4,31%, respectivamente

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Para o economista-chefe da Febraban, Roberto Luis Troster, o cenário econômico nacional, no curto e médio prazos, apresenta-se "estável". Segundo ele, há um "processo de estabilização de preços", que é resultado da combinação de política monetária consistente, da política de ajustes fiscais nos últimos anos e de um câmbio valorizado por um cenário internacional conveniente para o ajuste externo brasileiro

O levantamento da Febraban apontou que os bancos esperam que o dólar feche dezembro de 2006 cotado a R$ 2,22, a mesma projeção feita em junho. Quanto ao risco Brasil, as instituições reduziram a previsão, de 234,38 pontos para 233,26 pontos. Já a estimativa para o superávit primário, passou de 4,27% do PIB para 4,26%

Quanto às previsões para a balança comercial brasileira, os bancos reduziram os números de importação e exportação. Para as vendas externas, as projeções passaram de US$ 129,16 bilhões para US$ 128,90 bilhões em 2006. As importações, passaram de US$ 88,77 bilhões para US$ 88,41 bilhões. Apesar destas reduções, a estimativa média para o saldo aumentou, de US$ 40,39 bilhões para US$ 40,49 bilhões

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A expectativa para as transações correntes é de saldo de US$ 8 91 bilhões e o investimento direto estrangeiro apresenta um valor projetado US$ 15,14 bilhões. Em junho, as projeções eram de US$ 8,88 bilhões e US$ 15,10 bilhões, respectivamente. Para 2007, a pesquisa da Febraban apontou projeções de crescimento de 3,60% para o PIB; alta de 4,46% para o IPCA; taxa de R$ 2,35 para o dólar; e risco país a 217,11 pontos