Famílias de áreas próximas do desabamento em PE terão de deixar imóveis

Famílias que vivem em 18 imóveis no centro da capital pernambucana, situados em três ruas próximas ao local em que ocorreu o desabamento parcial de um sobrado na última terça-feira (27), terão de desocupar as moradias o mais rápido possível.

A informação foi dada pela coordenadora da Comissão Municipal de Defesa Civil, Nina Macário. Ela disse que a medida é necessária por questões de segurança, para possibilitar a retirada dos escombros e a demolição das ruínas dos sete imóveis danificados no acidente. No desabamento, sete pessoas morreram e oito ficaram feridas. "O trabalho terá início logo que a área venha a ser liberada pelas equipes do Instituto de Criminalística, que fazem um levantamento no local da ocorrência", explicou Nina.

As famílias estão sendo convencidas por funcionários da prefeitura a deixar as habitações espontaneamente. Para facilitar a saída, foram disponibilizados veículos que irão transportar as mudanças até casas de parentes e amigos. Caso haja resistência, a prefeitura recorrerá à justiça para retirar as pessoas das áreas de risco.

O imóvel que desmoronou pertencia ao engenheiro agrônomo Júlio Cal Vidal, que mora em Fortaleza. Em outubro do ano passado, ele já tinha sido intimado pela prefeitura a promover obras no sobrado centenário, que estava com a estrutura danificada, mas ingressou com uma ação na justiça contra o município para se isentar da responsabilidade pela recuperação do imóvel, localizado em área de sítio histórico.

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