O latrocínio do comerciante LuizMotin, 56 anos, foi o estopim que faltava para a população de Itaperuçu se revoltar. Após o crime, mais de 500 pessoas se reuniram no centro da cidade e passaram a quebrar todos os órgãos públicos. A prefeitura, o destacamento da Polícia Militar e a Delegacia desativada, onde somente um guardião fica no local, foram completamente destruídos.
A revolta começou pelo destacamento da Polícia Militar, situado a uma quadra do comércio de Luiz Motin. O muro palito foi quebrado, a casa apedrejada e invadida. Quase tudo que havia dentro foi destruído. Depois seguiu o quebra-quebra geral.
Depois os manifestantes retornaram até a prefeitura, e só foram contidos com a chegada de policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), e do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre).
A presença dos policiais não intimidou a população, o confronto parecia inevitável e só foi contido quando os policiais usaram bombas de gás lacrimogênio e balas de festim. Aos poucos a situação foi normalizada. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)