Falta de comunicação entre os veranistas dificulta trabalho da polícia

Desde o início da Operação Verão, foram registrados 142 casos de roubo no litoral paranaense. Destes, 57 casos são de furtos simples, ou seja, pequenos objetos que são furtados oportunamente sem uso de violência ou invasão de domicílio. A maioria dos casos (85 no total), no entando, referem-se a furtos qualificados, ou seja, arrombamentos.

Grades, trancas, alarmes, todo o tipo de equipamento que você puder instalar  ajudará a afastar os ladrões da sua propriedade. Mas a Polícia Militar do Paraná tem uma dica muito mais simples e importante que não vem sendo seguida pelos proprietários: os vizinhos.

Segundo a PM, os proprietários e locatários de imóveis no litoral do Paraná não têm o hábito de conhecer e trocar contatos com os vizinhos, o que dificulta bastante o trabalho da polícia. É comum, em caso de flagrante de arrombamento, os vizinhos não conhecerem o dono do imóvel invadido, muito menos onde encontrá-lo.

Por isso, a PM aconselha que os veranistas conheçam os proprietários das casas próximas, troquem números de telefone para contato e avisem sobre ausências prolongadas ou sobre a ocupação do imóvel por pessoas desconhecidas.

Outro detalhe importante: não adianta a polícia fazer o flagrante se não houver uma vítima! Isso significa que, mesmo que a polícia flagre um assaltante dentro da sua casa, levando seu aparelho de som, ela não vai poder prendê-lo se não puder encontrá-lo para registrar a queixa e fazer a representação legal contra o assaltante. Registrar a ocorrência é muito importante, pois só assim a polícia poderá saber onde as ocorrências são mais freqüentes e, assim, reforçar o policiamento nesses locais.

 

Drogas são principais causadoras (Box)

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Paraná, a maioria dos casos de furto registrados no litoral são conseqüência das drogas. São dependentes químicos que se arriscam em busca de algo que possa ser trocado por drogas.

Por isso, a PM alerta para que os veranistas denunciem qualquer movimento suspeito (movimentação excessiva, principalmente durante a noite, indícios de consumo de droga) através do telefone 181. As denúncias podem ser anônimas.

Emergências

190 – Polícia Militar

181 – Disk Denúncia (tráfico de drogas)

  

  

Casa segura também na cidade

Em primeiro lugar, a dica mais básica: portões, portas e janelas, tudo deve estar trancado e vale a pena checar novamente antes de sair. Não deixe a empolgação da viagem fazer com que você esqueça a casa aberta!

Reforçe as entradas da casa com trincos, trancas e cadeados internos. Evite colocar cadeados do lado externo do portão, pois isso é um sinal de que não há ninguém em casa. Dispositivos de segurança como alarmes, sensores de presença e outros também reforçam a segurança. Cuidado para não esquecer de ligar os sistemas antes de sair!

Movimento

Além dos reforços de segurança, o segredo para proteger a casa é transmitir a impressão de que ela não está vazia, evitando atrair a atenção de possíveis assaltantes. Você pode, por exemplo, pedir a algum parente para visitar a casa algumas vezes, abrindo portas e janelas, regando o jardim e entrando com o carro na garagem.

Televisores e aparelhos de som podem ser programados para ligarem durante alguns minutos em certos períodos do dia. As luzes também ajudam, desde que não fiquem acesas o tempo todo. Nesse caso, procure instalar lâmpadas com fotocélulas, que acendem ao detectar que a luminosidade natural no ambiente diminuiu.

Outra dica para quem vai viajar é cancelar a assinatura de jornais e revistas enquanto estiver fora, ou pedir a um vizinho ou alguém de confiança que recolha essas correspondências neste período. Deixar cartas e outras entregas acumularem no quintal chama a atenção de criminosos, pois indica que não há ninguém.

Na chegada

A volta para casa também requer alguns cuidados para evitar assaltos. Ao chegar, a recomendação é olhar atentamente, procurando identificar a presença de pessoas estranhas, antes de desembarcar do veículo ou entrar em casa.

Se houver qualquer sinal de arrombamento, ou outra coisa fora do comum, o melhor é não entrar em casa e procurar auxílio policial.

 

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