Falsas ameaças de bombas em campi de instituições de ensino nos EUA levaram ao esvaziamento de universidades no Texas, Oklahoma e no Tennessee nesta terça-feira (17), um dia depois do massacre que deixou 33 mortos no campus da Universidade Politécnica de Virginia.
Em Austin, no Texas, as autoridades esvaziaram edifícios na Universidade St. Edward’s, depois de que um bilhete ameaçador foi encontrado. A polícia reforçou a segurança no perímetro do campus e fez buscas nos prédios, informou a porta-voz da Universidade St. Edward’s, Mischelle Amador. Ela não quis dizer onde o bilhete foi encontrado e afirmou que seu conteúdo "não era específico.
Na Universidade do Tennessee, em Chattanooga, oficiais da polícia ordenaram a evacuação de três prédios da administração, por duas horas, depois que houve uma ameaça de bomba por telefone. O esquadrão antibombas da polícia local fez uma revista rigorosa nos prédios mas não encontrou nada, disse o porta-voz do campus, Chuck Cantrell.
Segundo ele, não existe razão para acreditar que a falsa ameaça tenha relação com o massacre na Virginia, mas "hoje nós escolhemos errar por excesso de cautela. A terceira ameaça ocorreu na Universidade de Oklahoma e também revelou-se falsa. Começou com o boato de que alguém estava carregando uma arma não identificada no campus, disseram os oficiais. O homem carregava um guarda-chuvas e não uma arma, e mais tarde ele identificou-se às autoridades, informou em comunicado o presidente da Universidade do Oklahoma, David Boren.
Em St. Edward’s, no Texas, os estudantes tiveram na tarde permissão para voltar aos dormitórios, depois que a polícia encerrou a busca, disse Amador. As aulas foram canceladas no dia inteiro e, pela manhã, todos foram advertidos a ficar longe do campus. Cerca de 5.200 estudantes freqüentam a universidade, Católica Romana, ao sul do centro de Austin. Amador afirmou que a reação não foi influenciada pelo ataque de segunda-feira na Virginia. "Não importa em qual dia isso aconteceu, nós sempre tomaremos as precauções necessárias para proteger os nossos estudantes, nossa faculdade, nosso corpo docente, toda a comunidade", ela disse.
