São Paulo – Apesar de amargarem uma queda de 18% nas vendas no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2003, os fabricantes de brinquedos não perdem o otimismo. As 320 empresas dessa área, que emprega 23,6 mil trabalhadores em todo o país, projetam um crescimento de 6% do setor em 2004. A reversão deve começar na 21ª Feira Nacional de Brinquedos (ABRIN), que ocorre de hoje a 2 de abril em São Paulo.
Voltada para lojistas, atacadistas, exportadores e importadores, a ABRIN é o maior evento do gênero da América Latina e o quarto maior do mundo. A feira reúne 150 expositores que deverão colocar no mercado interno 200 milhões de brinquedos em 2004.
Segundo Synésio Batista da Costa, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), o setor aposta em produtos de até R$ 30,00. Atualmente, 60% da produção de brinquedos concentra-se nesta faixa, com preço médio de R$ 12,00. A meta para 2004 é mudar este perfil, concentrando 60% da produção em brinquedos de até R$ 10,00.
Outra aposta está nos produtos com menos tecnologia e mais interatividade. De acordo com Synésio Batista da Costa, a proposta é que a “criança brinque com o brinquedo, e não o contrário”.
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