“Havia investimento repetido tanto no Brasil quanto na Argentina e a decisão dos governos era de que tudo o que se fizesse em um país deveria também se fazer em outro. Essa duplicidade tornou as relações muito complexas”, afirmou o empresário. Agora, segundo Butori, com a instituição do Mercoparts, os fabricantes vão atuar em conjunto para promover os interesses gerais do setor em harmonia com os outros elos da cadeia automotiva. “Esperamos também ficar à parte dos outros conflitos do bloco”, sublinhou o empresário.
Outro objetivo é estimular os processos de complementação industrial entre os fabricantes do Mercosul, além de fornecer informações aos governos para promover a correção ou eliminação de fatores que prejudiquem a competitividade do setor. A primeira importante atuação conjunta ocorreu no âmbito das negociações entre Mercosul e União Européia. De acordo com Butori, a ação conjunta permitiu que houvesse apenas um documento do Mercosul nas negociações com os europeus. “Nem mesmo o setor automotivo conseguiu”, afirmou.
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