Fábio Costa reclama de gols perdidos pelo Santos

O goleiro Fábio Costa ficou irritado com os gols perdidos pelo ataque do Santos no clássico deste domingo, na Vila Belmiro e a oportunidade que o time desperdiçou para conseguir um resultado histórico sobre o rival Corinthians. "Era jogo para ganharmos de cinco ou seis. Talvez não fosse possível devolver os 7 a 1 do ano passado, mas pelas oportunidades que criamos, daria para fazer um placar bem mais elástico", lamentou o goleiro.

Nas poucas vezes em que o Corinthians chegou com perigo ao ataque, encontrou em Fábio Costa uma verdadeira muralha. A cada boa defesa, ele se voltava os torcedores corintianos que ficaram na arquibancada atrás do seu gol no segundo tempo, respondendo com gestos as ofensas e tomando uma chuva de sapatos. Depois demonstrou que tem motivação especial quando enfrenta o seu ex-time.

"Esse foi um clássico atípico. É muito difícil num jogo entre Corinthians e Santos um time criar tantas oportunidades como criamos hoje (domingo). Não poderíamos deixar escapar essa chance", disse, inconformado. Ele também aproveitou para cobrar maior apoio da torcida quando o time joga na Vila Belmiro.

"Fomos campeões paulistas e estamos entre os primeiros colocados do Campeonato Brasileiro. Por isso não entendo o comportamento do torcedor. O que precisamos fazer mais para que tenhamos o apoio dela?", questionou.

O meia Rodrigo Tabata, ao contrário, saiu de campo satisfeito com a sua atuação, com o gol que marcou – o segundo da vitória santista por 2 a 0 -, a cobrança perfeita de escanteio para que Cléber Santana, de cabeça, abrisse o marcador, aos 20 minutos do primeiro tempo, além da movimentação constante do meio-de-campo para frente.

"Subi mais um degrau para me tornar titular", disse, humildemente, o meia, que quando saía de campo ouviu o seu nome ser gritado por boa parte dos torcedores que foram à Vila Belmiro, ontem à tarde. "No nosso primeiro gol, cruzei a bola na primeira trave e Cléber Santana foi bem na disputa da bola pelo alto. Treinamos muito esse tipo de cobrança e quanto no jogo dá certo, a alegria é em dobro porque recompensa o trabalho que é feito durante a semana".

Ao mesmo tempo em que reclamava do elevado número de faltas que sofreu de Wendel, Tabata disse que o importante agora é manter a regularidade de produção. "Suportei momentos de dificuldades e agora estou sendo recompensado pelo bom momento. Há quatro jogos que venho me soltando", disse o meia, que acreditava que com o período de preparação durante a Copa do Mundo a tendência é que o seu futebol melhore e que o time todo suba de produção.

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