O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, reconheceu que a Força Aérea Brasileira (FAB) não tinha um técnico especializado que identificasse a pane ocorrida no sistema de comunicações da última terça-feira que provocaram o maior apagão aéreo ocorrido até hoje.
"Levamos quase seis horas para identificar o erro", contou. Ele explicou que o problema ocorreu porque havia dois sistemas interligados e os dois caíram simultaneamente. Segundo o brigadeiro, nunca antes houve um problema semelhante.
O brigadeiro foi confuso ao comentar a situação dos equipamentos do Cindacta 1. Primeiro afirmou que os equipamentos estavam desgastados e os softwares desatualizados. Depois, negou que tivesse feito tal avaliação.
Bueno também afastou a hipótese de que o objetivo do governo ao descentralizar o controle do tráfego aéreo tenha sido enfraquecer o movimento dos controladores de vôo que desde o acidente com o Boeing da Gol, em 29 de setembro, têm reivindicado melhores condições de trabalho e elevação de salário.
