São Paulo – O ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse nesta segunda-feira (2) que as exportações brasileiras devem encerrar o ano em US$ 135 bilhões e não em US$ 132 bilhões, conforme a projeção inicial. A meta foi alterada, segundo ele, por causa do desempenho do comércio exterior entre janeiro e setembro.

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Como a meta de importações também mudou, passando de US$ 90 bilhões para US$ 91 bilhões, a balança comercial brasileira deve ter superávit (quando as exportações ultrapassam as importações) em torno de US$ 44 bilhões.

?Os números nos dão segurança para um saldo mais ou menos equivalente ao do ano passado?, disse, acrescentando que o ritmo das vendas ao exterior no último trimestre do ano deve ser "levemente inferior" ao do terceiro trimestre.

Em relação ao resultado de setembro – quando a exportações somaram US$ 12,549 bilhões e as importações, US$ 8,121 bilhões – o ministro afirmou que alguns setores continuam dinâmicos.

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Ele destacou o agronegócio (com os segmentos de café, açúcar, álcool, suco de laranja, carne e petróleo); a indústria automobilística (com os segmentos de motores, caminhões pesados e material de transportes).

Segundo ele, o setor de perfumaria e cosméticos, cujo peso no comércio exterior é menor, vem apresentando crescimento em torno de 20% sobre o ano passado.

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