O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, informou que as exportações cresceram 25% no acumulado do ano, até maio, em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo ele, o sucesso no setor externo deve-se não apenas à evolução do agronegócio e de diversos setores manufatureiros, como também ?à redução da volatilidade da taxa de câmbio e à introdução de diversas medidas para desburocratizar as exportações, dando mais agilidade ao despacho e modernizando a política aduaneira”.
Palocci disse que o consumo doméstico também vem contribuindo para esse crescimento. Informou que as vendas do comércio no varejo aumentaram 7,5% no acumulado deste ano até março. Além disso, acrescentou, as vendas de bens de consumo não duráveis apresentaram taxa de expansão acima de 4% em relação ao mesmo período de 2003.
?Esse aumento do consumo de bens mais relacionados à massa de salários reflete a constante e crescente taxa de expansão de vagas, que nos últimos quatro meses de 2004 avançou 1,8% nas seis maiores regiões do país em relação ao mesmo período do ano passado?, disse o ministro.
O crescimento na oferta de emprego nas regiões metropolitanas tem sido acompanhado de um avanço ainda mais significativo do emprego formal no interior do país, segundo o ministro. Enquanto nos últimos 12 meses a taxa de crescimento no emprego com carteira assinada foi de 3,5% nas maiores regiões metropolitanas, no interior dos respectivos estados a expansão chegou a 4,5%.
?Essa maior oferta de vagas no interior do país deve-se em parte à expansão do agronegócio, aos serviços relacionados e ao vigor das exportações. Esses números também indicam que a taxa de desemprego no país, embora elevada em algumas regiões, é possivelmente menor do que aquela que as estatísticas nos revelam” avaliou Palocci.
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