Exportações brasileiras para o Oriente Médio batem recorde histórico

Rio de Janeiro – As exportações brasileiras para os países árabes bateram um recorde histórico em agosto registrando vendas de US$ 648,8 milhões. O resultado é 5,6% maior que o de agosto do ano passado, de US$ 615,7 milhões, também um recorde para época.

No acumulado do ano, os embarques brasileiros para os 22 países que compõem a Liga dos Países Árabes atingiram US$ 3,96 bilhões, com aumento de 19,7%.

O presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Antonio Sarkis Jr., disse nesta sexta-feira (15) à Agência Brasil que a previsão é de que as exportações brasileiras para o Oriente Médio   aumentem 20% este ano, mantendo a tendência de crescimento constante observada nos últimos cinco anos.

O grande destaque das exportações para os países árabes continua sendo o agronegócio, informou Sarkis. ?O agronegócio tem crescido em valores acima da média nacional para os países árabes. Em agosto, o aumento foi de 21% em relação a agosto do ano passado. E, no acumulado, o aumento está em torno de 16%?, afirmou.

Dentro do agronegócio, os produtos mais vendidos  para o Oriente Médio são açúcar, carnes bovina e de frango, soja em grão, óleo e em farelo e café.

Sarkis disse que a Câmara de Comércio Árabe Brasileira está trabalhando no momento para eliminar as restrições feitas por algumas nações da Liga para abrir a exportação de algodão.

Dentre os manufaturados, ele destacou as exportações de aviões da Embraer, veículos, auto-peças, ônibus e chassis para ônibus e caminhões, além de calçados, cosméticos e equipamentos médicos, odontológicos e hospitalares. Minério de ferro é outro destaque da pauta exportadora brasileira para o Oriente Médio.

A liderança entre os países que mais compraram do Brasil em agosto foi exercida pelo Egito, seguido dos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Marrocos e Argélia.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo