?Esperamos que, no segundo semestre deste ano, em virtude do crescimento das importações de bens de capital, que revela uma retomada de investimentos, e de matérias-primas, em virtude do crescimento da produção industrial, possamos ter um crescimento percentual um pouco superior ao das exportações?, afirma o secretário de Comércio Exterior, Ivan Ramalho.
O secretário disse que a meta de superávit de US$ 28 bilhões para este ano está mantida, com previsão de US$ 88 bilhões em exportações e de US$ 60 bilhões em importações. Em 2003, o Brasil exportou US$ 73 bilhões em produtos.
As exportações de produtos manufaturados (US$ 4,748 bilhões) e básicos (US$ 2,777 bilhões) registraram recordes históricos para todos os meses. Para os Estados Unidos, as vendas de siderúrgicos, aeronaves, combustíveis, máquinas e equipamentos subiram 42% sobre as de julho de 2003, registrando US$ 2,029 bilhões.
A Argentina foi o segundo destino das exportações brasileiras em julho, registrando US$ 723 milhões, aumento de 95%. Em seguida, vem o México, com US$ 484 milhões, e a China, com US$ 451 milhões.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, as importações de bens de capital cresceram 24% em julho.
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