O superávit de US$ 549 milhões registrado na primeira semana de fevereiro foi resultado basicamente de um bom desempenho nas exportações. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (5) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a média diária de exportações foi de US$ 661 milhões, ante uma média diária de US$ 486,1 milhões em fevereiro do ano passado, o que correspondeu a um aumento de 36%. Em relação a janeiro passado, a média diária das exportações cresceu 32,6%.
Nesses dois primeiros dias úteis de fevereiro, o ministério registrou aumento nas três categorias de produtos. Na área de semimanufaturados, foi registrada uma elevação de 69,1% nas exportações de ferro/aço, açúcar em bruto, couros e peles, catodos de nível e zinco em bruto, que passaram de US$ 68,8 milhões na primeira semana de fevereiro de 2006 para US$ 116,3 milhões na primeira semana de fevereiro de 2007. Na área de produtos básicos, o Ministério registrou um aumento de 62% nesta primeira semana em relação a fevereiro do ano passado.
Considerando esta comparação, as exportações de produtos básicos passaram de US$ 116 milhões para US$ 188,1 milhões, devido a uma elevação nas vendas de milho em grão, fumo em folhas, carnes bovina, suína e de frango, petróleo em bruto, soja em grão e minério de ferro.
Na área de manufaturados, o aumento nas vendas externas foi de 20%, passando de US$ 288,3 milhões para US$ 348,5 milhões, basicamente em razão das vendas de suco de laranja concentrado, álcool etílico, veículos de carga, motores/geradores, óleos combustíveis, calçados, aviões em autopeças.
Importações
A média diária das importações na primeira semana de fevereiro, de US$ 386,5 milhões, foi 16,9% superior à da primeira semana de fevereiro de 2006 e 0,4% acima da de janeiro deste ano.
De acordo com o ministério, houve nesta primeira semana de fevereiro uma grande importação de produtos farmacêuticos, 134 4% maior em relação à primeira semana de fevereiro de 2006 e em 79,8% ante a média de janeiro passado.
Também foi registrado um aumento nas importações de cereais e produtos de moagem (109,5%), de adubos e fertilizantes (66,1%), de combustíveis e lubrificantes (34,1%), de produtos siderúrgicos (32%) e plásticos e obras (16%).