A média das exportações brasileiras na terceira semana de julho, que chegou a US$ 613,6 milhões, foi 10,3% inferior à média da segunda semana, de US$ 684,4 milhões, informou hoje o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A redução foi causada pelos menores embarques de produtos básicos, que apresentaram queda de 16,1% – de US$ 242,2 milhões para US$ 203 3 milhões.
Tiveram destaque nesses itens: minério de ferro, soja em grão, petróleo em bruto, fumo em folhas, farelo de soja e carne suína. Também houve diminuição, no período, de embarques de manufaturados. Segundo os dados do governo, houve uma redução de 9,2% – ou seja, de US$ 333,0 milhões para US$ 302,4 milhões. Os destaques foram óleos combustíveis, autopeças, laminados planos de ferro/aço, calçados e álcool etílico.
Já as exportações de produtos semimanufaturados na terceira semana registraram aumento de 1,5%, passando de US$ 92,3 milhões para US$ 93,7 milhões, em função das vendas de açúcar em bruto, alumínio em bruto, ferro fundido, couros e peles e óleo de soja em bruto.
As exportações brasileiras acumuladas até a terceira semana de julho, comparando-se as médias registradas, apresentaram crescimento de 25,4% na comparação com as registradas em julho do ano passado. As três categorias de produtos brasileiros vendidas no exterior melhoraram suas vendas. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, em julho de 2006, até o dia 23 as médias exportadas estão acumuladas em US$ 660,8 milhões. Em julho de 2005, o saldo acumulado foi US$ 526,8 milhões.
Na categoria dos semimanufaturados, houve crescimento de 37,9% nas exportações na terceira semana, atingindo um saldo de US$ 92 8 milhões. Destacaram-se as vendas de açúcar em bruto, ferro fundido, alumínio em bruto, celulose, couros e peles, ferro-liga madeira serrada, ligas de alumínio e catodos de cobre. Entre os básicos, a alta nas vendas ao Exterior foi de 25,2% – para US$ 229,2 milhões. Houve aumento nas vendas de minério de ferro, soja em grão, petróleo em bruto, farelo de soja, carne bovina, fumo em folha, café em grão e minério de cobre.
Já as exportações de produtos manufaturados cresceram 21,1%, graças às vendas de óleos combustíveis, automóveis, álcool etílico, autopeças, laminados planos de ferro/aço, motores para veículos, aparelhos transmissores/receptores, óxidos e hidróxidos de alumínio e veículos de carga.
Na comparação com de junho deste ano, as médias das vendas externas na terceira semana de julho de 2006 avançaram 21,4% – passando de US$ 544,5 milhões para US$ 660,8 milhões – por causa da elevação nas vendas de todos os grupos de produtos.
Importações
A média diária das importações brasileiras na terceira semana de julho registrou um aumento de 3,7% na comparação com a segunda semana do mês. De acordo com os dados do Ministério, o que explica essa elevação são os maiores gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos elétricos e eletrônicos, veículos automóveis e partes, siderúrgicos, instrumentos óticos e médicos farmacêuticos e cobre e suas obras.
Nas primeiras três semanas de julho, a média diária das importações (US$ 397,9 milhões) é 37,9% maior que a de julho de 2005 e 13,6% maior que a de junho de 2006 (US$ 350,1 milhões). A média diária das importações deste mês foi obtida com médias de US$ 373,3 milhões na primeira semana do mês; US$ 412,6 milhões – a maior do ano – na segunda e US$ 407,6 milhões na terceira semana.
