O comércio de serviços cresceu a uma taxa maior que a do comércio de bens tanto em exportação quanto em importação, segundo o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. As exportações de serviços avançaram 29% em 2005, levando o Brasil a ser o sétimo país com maior aumento de exportações desse tipo no mundo em 2006. No entanto, as importações de serviços também expandiram, 38% no período, e o Brasil terminou o ano com um déficit em serviços de US$ 34 bilhões
Durante o 1º Encontro Nacional de Comércio Externo de Serviços que acontece hoje no Rio, o ministro ressaltou a importância desse setor e se mostrou confiante de que o País pode aumentar suas exportações, pois tem competências em diversos segmentos de serviços, como biotecnologia, saúde e construção civil, por exemplo. Furlan afirmou que está sendo criada uma câmara de discussão sobre o tema e que no ano passado foi formada a Secretaria de Comércio e Serviços.
O secretário Edson Lupatini informou que espera dentro de dois meses poder começar a divulgar dados da balança de serviços detalhadas por setor, países de destino e estados de origem, além de outras informações. A divulgação deve ser mensal e o trabalho está sendo feito em colaboração com o Banco Central, a partir das informações dos contratos do câmbio
Furlan destacou a criação do sistema de Comércio e Serviços (Siscoserv), que funcionará como o Siscomex. O ministro negou divergências com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em relação ao pacote cambial. Segundo ele, há unanimidade em relação à mudar a legislação cambial