São Paulo – As exportações de carne suína "in natura" registraram ligeira recuperação em abril, com relação aos embarques de março, embora ainda tenham ficado longe do desempenho do mesmo período do ano passado. É o que mostram os números divulgados hoje (2) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As vendas de carne "in natura" representam a maior parte das exportações totais de suínos do País.

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Em abril o Brasil embarcou 26,5 mil toneladas de carne suína não industrializada, volume 20,4% maior que as 22 mil toneladas exportadas em março deste ano. Mas na comparação com os embarques de abril do ano passado, de 55,7 mil toneladas, houve queda expressiva de 52,4%. As vendas do produto têm sido prejudicadas pelo embargo da Rússia à carne produzida no Brasil, com exceção do Rio Grande do Sul, por conta dos casos de aftosa encontrados no País.

O rendimento das exportações apresentou desempenho similar. As vendas de abril renderam US$ 54,6 milhões, 44,8% mais que os US$ 37,7 milhões de março, mas 50,9% menos que os US$ 111,2 milhões de abril do ano passado.

Um aspecto positivo das exportações em abril é que o preço médio da tonelada de carne suína continuou a subir. A tonelada foi vendida por US$ 2.062,4 no mês passado, valor 20,2% maior que o de março (US$ 1.715,8) e 3,3% maior que o de abril do ano passado (US$ 1.996,3).

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