Exportação de carne cresceu 28% no ano passado, aponta CNA

A ocorrência de focos de febre aftosa em Mato Grosso do Sul, em 2005, e no Paraná, no ano passado, não impediu o crescimento de 28% nas exportações de carne, que atingiram US$ 3,9 bilhões em 2006 no ano anterior, foram US$ 3,06 bilhões. A informação é do presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira.

Ele lembrou que em 2006 o Brasil superou a Austrália e foi o maior exportador mundial do produto, com 2,2 milhões de toneladas embarcadas. Em 2005, o total havia atingido 1,96 milhão de toneladas. E para este ano, Nogueira prevê crescimento de 10% a 15% nas vendas para o exterior.

Atualmente, informou, o Brasil participa de 40% do mercado mundial e pode chegar a 60%, se conquistar os mercados no Sul da Ásia, os chamados "tigres", que "são os maiores importadores de carne do mundo e não compram a nossa por causa de barreiras sanitárias".

Na opinião de Nogueira, a partir de março o Brasil poderá começar a ter preços melhores nas vendas para o exterior, uma vez que a "maioria dos estados onde estão os maiores rebanhos tem interesse em colaborar para que o produto seja bem aceito no mercado internacional".

O Brasil, informou, passou a integrar a Agri Bechmark, uma rede internacional de comparação de custos dos sistemas de produção da pecuária de corte mundial, o que permite avaliar a competitividade entre os países produtores.

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